quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Descrição e Audiodescrição



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A audiodescrição vem, aos poucos, conquistando espaço e adeptos em eventos culturais, tais como: peças, filmes, documentários, óperas, espetáculos de dança, desfiles de moda, mostras e exposições em museus; acadêmicos: congressos, seminários, ciclos de palestras, sala de aula; passeios turísticos, eventos esportivos e sociais. Quem experimenta sente-se respeitado e incluído, participa dos eventos em igualdade de condições e não quer mais ficar sem essa ferramenta de acessibilidade. Mais e mais pessoas têm manifestado o desejo de fazer cursos, tornarem-se profissionais. Já são vários os sites que abordam o tema, apresentam exemplos de produtos audiovisuais com audiodescrição, artigos e notícias.

                                       A charge de Ricardo Ferraz mostra  duas pessoas com deficiência visual no cinema, assistindo a um filme com audiodescrição.  Dentro de balõezinhos, o comentário do rapaz: Nossa, que lugar lindo!!! E da moça: É mesmo! O audiodescritor, com fones de ouvido, está dentro de uma cabine envidraçada com o roteiro na mão e na frente do microfone.  Sobre sua cabeça, um balãozinho com letrinhas. Do microfone saem ondas sonoras que chegam até os cegos como um olho.

As tirinhas são um gênero textual muito aceito entre as crianças pois elas são como as histórias em quadrinhos, ou seja, utilizam-se de quadros para narrar um fato. Quadros estes que contém desenhos e, na maioria das vezes, as falas estão nos balões. Contudo, seu tamanho é menor que as histórias em quadrinhos, sendo algo para uma leitura rápida. O tipo de tira mais popular é a de humor, porém, ela pode ser de qualquer gênero.

Este é mais um recurso que deve se usar no âmbito escolar nas Salas de Recursos Multifuncionais, pois possibilitará a inclusão com qualidade aos alunos cegos e com baixa visão.


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